domingo, junho 26, 2005

No alto de um monte verdilhante havia uma alma que nao sabia..

No alto de um monte verdilhante com uma grama baixinha e verdinha, sem nenhuma arvore apenas uma pedra. Em cima desda pedra havia uma alma branca com um vestido comprido todo branco tecido de linha egipcia, ela olhava do alto do monte, um vilareijo que ficava ao pé deste morro.
Ela olhava a felicidade dos seus habitantes, a sinceridade em suas relações, o amor que elas tinham e as pequenas coisas que aconteciam que os habitantes nem se davam conta, mas era culpa do amor. O amor atuava de uma forma muito especial neste vilareijo, ele dava dê uma simples esperança até amor perfeito para todos que ali se encontravam.

Mas está alma não sabia, nao sabia como descer daquele monte e entrar no vilareijo, como se misturar aos habitantes e enganando o Amor e absorvendo um pouco da sorte de todos ali. Ela olhava com tanta ansiedade a felicidade que ali sobrava mas que em seu coração já havia secado.
O Amor, não só aquele amor carnal, mas o amor em si, estava em todos os lugares e este amor espalhava-se por toda o vilareijo de uma maneira tão sorrateira que ninguem percebia, mas aquela Alma, ela sim percebia, porque ela já não tinha mais a felicidade que o amor trazia só por estar em seu coração. Aquela alma lá do alto do monte, pedia a Deus que ilumina-se todos os corações que estavam no vilareijo, pois eles não sabiam o quanto especial eles se tornavam por permitir que o amor estivessem em sua vida por tão poucos motivos.
A Alma, pedia não só pra que eles fossem iluminados, mas que fossem felizes e aceitassem aquele amor sem grandes questionamentos. Pois foi o questionar que a tirou de um vilareijo como esse e o pôs no alto de um monte. Pedia que eles soubessem retribuir, que fizessem dos pequenos gestos um cotidiano de constantes retribuições criando um ciclo.
A Alma então pegou um violino antigo, tão antigo quanto a sua existencia, então começou a tocar uma musica tão triste que dizia mais ou menos assim....
Ah! Se Deus me ouvisse e mandasse pra mim
Aquela que eu amor e um dia partiu
Deixando a tristeza junto de mim
Ah! Voltaria pra mim toda a felicidade
Sairia do peito a dor da saudade
Renascia uma vida a caminho do fim
Ah! Eu lhe peço senhor
Ah! Traz de volta este amor
Senhor esta´perto o meu fim
Eu lhe peço meu Deus
Tenha pena de mim
Ela então, com uma lagrima escorrendo de seus olhos, dedicou a musica ao AMOR, que ele sabia da sua importancia na vida de todos os seres vivos e que jamais deixe de olhar para cada coração mesmo que esse Questione o que é ser amado e qual o valor do Amor.

---------------- .... Exceto pela musica do Chitãozinho & Xororô - Se Deus Me Ouvisse. Foi escrito sem rascunho, guspido e escarrado de uma voz dentro de algum lugar aqui... Abraços a todos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ei, primo, isso é amor platonico, nostalgico ou real? rsss ou seria apenas saudades? já me senti assim é uma nostalgia gostosa que junto com ela uma vontade de mudar o mundo, mas ao mesmo tempo um vazio muito grande dentro do peito...mas como diria um amigo: "a gente se fode mas se diverte..." rsss estamos na área, se precisar de algo, sabe onde achar... bjos te amo muito... Verus

Anônimo disse...

Adorei o post de felicidade, eu tbm mudo o tempo inteiro, cada hora um desejo uma vontade...mas no final da tarde é foda, dá uma vontade de mudar tudo, jogar a vida pro alto, chutar o balde e gritar: fodam-se todos voces!!! queria ser o Pink e o Cerebro, queria um Pink, queria um cerebro, mas nessas hora cada um fosse um, que não coincidisse, pois assim sempre seriamos uma dupla...mas qual a medida das coisas??? sei lá...tbm estou perdida...quero fazer historia, não quero ler histórias...
P.s.: acho que viajei, mas tá valendo... bjos Verus